Docente de Psicologia reforça a importância do Setembro Amarelo

Na última quarta-feira (17/09), a psicóloga Brenda Gabriela Favretto da Silva, docente do curso de Psicologia da Afya Centro Universitário de Pato Branco, participou de entrevista na Rádio Ativa FM para falar sobre a campanha Setembro Amarelo, voltada à preservação da vida e ao cuidado da saúde mental. No Brasil, a campanha foi criada em 2015 pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), e, hoje, é considerada a maior do mundo dedicada à saúde mental.

De acordo com o Ministério da Previdência Social, em 2014, quase 203 mil brasileiros foram afastados do trabalho em razão de episódios depressivos, transtornos de ansiedade, reações a estresse grave e outras questões relacionadas à saúde mental. Dez anos depois, em 2024, os números mais que duplicaram, chegando a mais de 440 mil afastamentos. Entre as principais causas, destacam-se os transtornos de ansiedade (141.414 casos), seguidos por episódios depressivos (113.604) e transtorno depressivo recorrente (52.627).

Diante desse cenário, a Educação Superior precisa reconhecer a importância do cuidado com a saúde mental no desenvolvimento interpessoal dos profissionais em formação, conforme alerta Brenda. “O atendimento psicológico e a terapia nos permitem o autoconhecimento. No dia a dia há alterações comportamentais que geram sinais de alerta, alguns até sutis, como o desânimo repentino, a falta de apetite, alterações no sono e a irritabilidade no ambiente de trabalho e acadêmico. São sinais que podem e devem ser observados por amigos, familiares e comunidade acadêmica”, explicou.

Ela também destacou o papel da Afya Pato Branco em oferecer espaços de acolhimento. “Na nossa universidade, esses espaços de escuta e autocuidado nos fortalecem, e vivemos isso nos projetos de extensão, no Serviço de Psicologia e no NED – Núcleo de Experiência Discente. Essas iniciativas contribuem para que o estudante se sinta apoiado e consiga enfrentar os desafios emocionais do cotidiano acadêmico e pessoal”, afirmou.

O Setembro Amarelo se consolida, assim, como um convite à empatia, ao fortalecimento das redes de apoio e à valorização da saúde mental como parte fundamental do bem-estar e da qualidade de vida.

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Matéria: Agência Experimental de Comunicação da Afya Pato Branco
Supervisão: Profa. Jozieli Cardenal Suttili / Jornalista MTB 9268 – PR
Foto: Alan Winkoski
Contato: [email protected]

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